sexta-feira, 19 de junho de 2015

Boas novas, caros leitores...

Eis que essa autora doida que vos fala, terminou de digitar a história "A Menina Da Janela", agora só falta eu revisar, montar a capa e gerar meu novo ebook...Logo mais, todos irão acompanhar a doce aventura, de Ben e Amélia, beijos amores!


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Comunicado

Aos que aguardam "A Menina Da Janela", digo que aos poucos estou voltando a digitar a história.
Devido aos fatos ocorridos em minha vida, e ao meu novo trabalho, prometo que a longo prazo estarei publicando ela. Posso antecipar, que muitos irão se apaixonar pelo Ben e a Amélia!


segunda-feira, 23 de março de 2015

A Menina Da Janela (Rotina) Cap.1

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Rotina

Todas as tarde, quando eu voltava da escola passava pela rua das primaveras, ela é a mais florida do bairro, por isso tem esse nome. E o que mais me chamava a atenção não era as flores, e sim a menina da janela.
Sempre que eu passava em frente da casa branca, que tinha rosas azuis na jardineira, lá estava ela na janela de sua sala a olhar com os olhos triste a rua. Seu semblante é marcante, pois ela nunca sorria, seus cabelos longos e negros caiam sobre os seus ombros os quais se apoiavam no vidro.

Autora: Ana Paula Catarino.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Tudo Por Amor (Parte 15)

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Tempos mais tarde, o médico volta na sala de espera.
- Vou liberar uma visita rápida para a paciente. Quem de você dois quer vir?
- Mãe a senhora consegue ir, eu fico com a Laura aqui.
Isabella vai, e ao entrar na U.T.I e ver o estado da filha ela leva a mão ao peito, e suspira fundo.
- A senhora tem dez minutos - relata o médico, ele se retira.
Ela se aproxima do leio da filha, acaricia os cabelos dela e a beija na testa. Claudia abre os olhos e diz com voz embargada.
- Mae?!
- Eu to aqui filha.
- E a Laura?
- Está bem, ela está com Lúcio, descanse amor!
- Mãe cuida dela pra mim!
- Eu vou cuidar dela e de você.
- Me perdoa mãe?! - Claudia tosse. 
- Te perdoar do que filha?
- Perdoa os meu erros?!
- Filha, amar virou erro agora? Tudo que você fez foi por amor a sua filha - Isabella aperta a mão de Claudia e chora. - Tudo isso vai passar, você vai sair dessa meu amor!
- Mãe! - Claudia suspira. - Quero lhe pedir outra coisa.
- Pode pedir filha!
- Eu não quero que a senhora traga a Laura aqui, não quero assustar minha filha. Quero que ela lembre de mim só em forma positiva.
- Claudia você não vai morrer!
- Eu sei que vou mãe, eu sei - lágrimas correm pela face dela.
Passam-se duas semanas, e Claudia só piora, na tarde do segundo sábado de inverno ela vem a falecer, por complicações respiratórias. No dia do seu enterro chove leve, as pequenas gotas eram iguais as lágrimas da saudade que tomava conta de todos. Na volta para casa, Laura encanta com suas palavras ingênuas.
- Vovó, minha mãe foi brilhar lá no céu né?
- Foi sim querida, ela virou uma estrela - diz Lúcio.
- Mas um pedacinho dela sempre vai estar com você, em forma de amor, lá no fundo do seu coração! - relata Isabella.
- Em pensar que esse amor a matou - pensa alto Lúcio.
- Não diga isso Lúcio, tome cuidado com as suas palavras, pense em Laura.
- Desculpe, pensei alto. Daqui para frente não vai ser fácil!
- Vamos ter que ser fortes, para cuidar da Laura.
Laura segue olhando os carros que passam lá fora.
- Tão pequena, e já tem que enfrentar essa barra!
- É!
- Vó?
- Oi querida.
- Mesmo mamãe estando dentro de mim, já sinto saudade, ela sempre me abraçava e me beijava.
- Com o tempo querida, essa saudade vai se amenizar.
- E quanto tempo leva isso?
- Depende do seu coração amor!


Autora: Ana Paula Catarino
(Fim)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Tudo Por Amor (Parte 14)

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Pela manhã, toda rotina seguia. Isabella era a primeira a acordar, fazia o café, Lúcio tomava seu desjejum beijava a mãe e a sobrinha e seguia para o trabalho, Laurinha brincava com a avó, e ao ouvir o som da buzina da perua escolar, pegava sua mochila e saia.
- Tchau vovó!
- Tchau querida - acenava do portão Isabella.
Ao voltar para dentro de casa, ela se depara com Claudia na cozinha.
- Bom dia mãe! - diz ela cabisbaixa.
- Espero que hoje seja um bom dia mesmo!
- Eu não tive coragem de ir falar com a Laura ontem.
Isabela bate a mão na mesa.
- Ergue essa cabeça Claudia, está difícil de mais para todos nós! - grita ela.
- Eu pensei em mil coisas...
- Não pense! - interrompe Isabella. - Tenha a displicência, de ao menos pedir desculpas para sua filha.
- Hoje eu vou buscar ela na escola, e irie conversar com ela.
- Não faz mais do que sua obrigação, pois você não está morta! Vou cuidar do almoço.
Claudia não diz mais nada, a tarde ela vai buscar Laurinha na escola, chove muito. Ela e a menina chegam em casa encharcadas.
- Que chuva!
- Vão tomar banho as duas, para depois virem comer! - ordena Isabella.
- Vovó a mamãe não está mais brava comigo!
- Que bom querida, agora banho, senão você pode ficar resfriada.
E quem acaba ficando doente é Claudia, ela adquiri uma gripe forte.
- Estou a dias tomando os remédios e nada de passar minha gripe - relata ela.
- Gripe é assim mesmo, demora para passar! - diz Lúcio.
Ela começa a tossir descontroladamente.
- Mãe, estou com falta de ar! - reclama Claudia.
- Vamos para o hospital então!
Lúcio coloca a irmã no carro e parte para o hospital, chegando lá Claudia é internada as pressas, e os exames clínicos apontam que ela está com pneumonia.
- O caso dela é tão grave assim doutor? - pergunta Lúcio.
- A Claudia inspira cuidados, como ela é soro positivo, seu organismo tente a ter muita baixa resistência, e em quadros infecciosos isso não é bom. Por enquanto seu quadro de saúde é instável!
O médico se retira.
- Como isso foi acontecer, ela estava tomando todos os remédios. Meu Deus! - relata Isabella surpresa.
- Vamos manter a calma! - diz Lúcio
Em meio a tanto corre e corre, eles não se dão conta que Laura está a escutar tudo.
- Minha mãe vai morrer? - pergunta ela inocentemente.
Isabella pega a neta no colo.
- Não meu amor, a mamãe só está com uma gripe forte. Logo, logo ela vai ficar boa. - ela abraça a menina.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

sábado, 6 de dezembro de 2014

Tudo Por Amor (Parte 13)

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

- Calma Laurinha - diz Lúcio, tentando confortar a menina.
- A mamãe nunca gritou comigo tio Lúcio.
- Sua mãe está cansada meu amor - diz Isabella.
- Cansada de mim vovó?
- Não minha querida! - Isabella suspira. - Lúcio leve a Laura para o carro! Vou atrás da Claudia.
Chegando no banheiro público, ela vê a filha chorando.
- Claudia, não precisava daquilo tudo filha! A Laura está chorando.
- Mãe, eu não sou mais a mesma, sou um monstro. A qualquer momento eu posso ferir a quem eu amo!
- Para com isso filha, você não vai ferir ninguém! Claudia pelo amor de Deus, firma essa cabeça, não por mim, nem pelo seu irmão, mais sim pela sua filha! Ela precisa da mãe perto dela, finja ao menos Claudia estar bem.
- Não to conseguindo mãe! Eu sinto muito mais eu não consigo.
Isabella abraça a filha.
- Então eu sinto muito Claudia, eu não sei o que vai ser da gente. Vamos embora, nosso passeio acabou.
Na volta para casa, ninguém diz sequer uma palavra. Laura está com a cabeça no colo da vó, olhando para mãe ainda assustada, Lúcio dirige atentamente, mais sua cabeça fervilha de pensamentos. Claudia com os olhos marejados, se culpa por tudo. Em casa, Laura corre para o quarto e Isabella vai atrás dela.
- Tenha a decência de ir conversar com sua filha Claudia, ela ainda está muito assustada - relata Lúcio.
- A mamãe vai cuidar dela, melhor do que eu.
- A mamãe?! Claudia você que é a mãe dela. O que está acontecendo com você minha irmã?
- Estou com AIDS Lúcio, isso já não basta?
- Claudia consequência sua, você não precisava disso e você sabe bem. Mas agora é bola pra frente.
- Bola pra frente? - diz ela sarcasticamente.
- É!
- Por que não é você que a qualquer momento pode ferir quem ama! É tão fácil dizer bola pra frente, né meu irmão certinho?
- Eu não vou discutir com você Claudia, com licença.
Lúcio se retira, Claudia senta no sofá.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)