sábado, 16 de agosto de 2014

Tudo Por Amor (Parte 7)

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

- Tudo que fiz foi por amor a minha filha, você acha que é fácil vir até aqui, dançar e transar com um monte de homens?
- Você parou para pensar, que você pode estar com alguma doença sexualmente transmissível?! E  que pode passar ela para a nossa mãe e para sua filha?
- Você também está aqui, e não me venha com moral. Você vive em baladas e boates.
Ele dá outro tapa na cara dela.
- Cala a boca, eu saio sim, mas essa é a primeira boate que venho, para o seu governo eu não sou sujo como você. E penso muito em consequências, não saio dando e beijando o mundo todo, e chega de blá, blá, blá, vamos para casa!
Ele a puxa pelo braço para fora da boate, o guarda que fica na portaria tenta impedi-lo de levar Claudia a força.
- Ei, quer largar a moça.
- Essa vagabunda é minha irmã.
O homem nada diz, Lúcio joga Claudia dentro do carro e segue para a casa da mãe deles.
- Você não pode fazer isso comigo, não pode - diz ela com raiva.
- Posso sim! Pois quero o seu bem - ele pega seu sobretudo e dá para ela. - Coloca isso pois suas véstias são patéticas.
Chegando em casa os dois entram.
- Lúcio pelo amor de Deus não faz barulho, a Laura já está dormindo!
- Eu vou ser sútil.
Ele praticamente a arrasta até o quarto da mãe, Isabella que está acordada ainda, se assusta. Ele fecha a porta e diz.
- Mãe, a senhora não sabe aonde eu encontrei a Claudia?!


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Tudo Por Amor (Parte 6)

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Ao se aproximar da mesa que fica ao fundo, Claudia tem um surpresa desagradável, um dos homens que está a mesa é o seu irmão. Ela se choca ao vê-lo ali, um dos amigos dele ao ver a beleza dela se levanta e à abraça, com medo da reação de Lúcio ela tenta sair dali, só que é tarde de mais ele a reconheceu.
- O que você faz aqui Claudia? - pergunta ele espantado.
Ela começa a chorar, o nervosismo toma conta de si. Lúcio se levanta e a puxa pelo braço.
- Ei, eu vi essa gata primeiro! - contradiz um amigo dele.
- Fica na tua Barbosa - diz ele bravamente.
Os dois vão para um reservado que há na boate, lugar onde clientes geralmente fazem sexo com as garotas.
- É esse o seu trabalho Claudia? Você é uma vagabunda?! - diz ele com voz firme.
- Lúcio, pelo amor de Deus você não pode contar nada a mamãe.
- Que decepção Claudia.
- Eu não arranjava emprego, vi o anúncio no jornal desta boate e decidi vir trabalhar aqui, eu precisava.
- Você não precisava não! Eu podia te ajudar, Claudia você enganou a mim, a mamãe e a sua filha.
- Eu venho pra cá por causa delas, eu não tive escolha. Não tenho estudo e precisava cuidar da Laurinha, já que eu sou a única responsável por ela, desde que o Bruno morreu no acidente de moto, era tudo ou nada.
- Não ter estudo, não é desculpa para trabalhar num lugar desse. Você não pensou na sua filha?! Você não pensou?
- Você não pode contar nada para a mamãe, Lúcio isso vai ser um baque para ela.
- Eu vou contar, e você não vai mais vim trabalhar aqui.
- Eu tenho que vir.
Ele dá um tapa na cara dela.
- Você é minha irmã e vou zelar por você, esse seria o tapa que você iria levar do nosso pai se ele estivesse vivo. Pegue as suas coisas, você vai para casa comigo.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

sábado, 2 de agosto de 2014

Tudo Por Amor (Parte 5)

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

As horas passam rápido e logo chega o momento de Claudia ir trabalhar, ela vai até o quarto da pequena Laura, beija-a no rosto e diz.
- Tenha uma ótima noite de sonhos querida!
- Até amanhã cedo mamãe.
- Até.
Ela sai do quarto, pega sua bolsa, se despede de sua mãe e segue para mais um dia de trabalho na boate. Em seus pensamentos leva consigo o rosto angelical da filha e o amor de sua mãe, toda noite ela se prostituí, para levar o pão de cada dia para casa, Claudia mentia, dizia trabalhar numa empresa de call center, mesmo tomada pela vergonha ela seguia em frente. Ao chegar na casa noturna ela é recebida pelo dono.
- Claudia, hoje vamos ter uma despedida de solteiro, coloque uma roupa bem sexy!
- Sim senhor.
Ela se dirige para o camarim do local, tira a roupa, escolhe uma lingerie vermelha e a coloca, ajeita os longos cabelos pretos, se maquia. Ao seu olhar no espelho, sua face está perfeita, já sua alma se condena a todo instante. Lágrimas lhe veem aos olhos, ela se controla para não chorar.
- Força Claudia, sua filha depende de você - diz ela a si mesma.
Em menos de meia hora a boate lota, e o show começa, há muitas garotas dançarinas e estripes  no local, Claudia dança e se exibe para os homens, vai de um lado para o outro, por ser bonita muitos homens a tocam e a beijam.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)