A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.
- Tudo que fiz foi por amor a minha filha, você acha que é fácil vir até aqui, dançar e transar com um monte de homens?
- Você parou para pensar, que você pode estar com alguma doença sexualmente transmissível?! E que pode passar ela para a nossa mãe e para sua filha?
- Você também está aqui, e não me venha com moral. Você vive em baladas e boates.
Ele dá outro tapa na cara dela.
- Cala a boca, eu saio sim, mas essa é a primeira boate que venho, para o seu governo eu não sou sujo como você. E penso muito em consequências, não saio dando e beijando o mundo todo, e chega de blá, blá, blá, vamos para casa!
Ele a puxa pelo braço para fora da boate, o guarda que fica na portaria tenta impedi-lo de levar Claudia a força.
- Ei, quer largar a moça.
- Essa vagabunda é minha irmã.
O homem nada diz, Lúcio joga Claudia dentro do carro e segue para a casa da mãe deles.
- Você não pode fazer isso comigo, não pode - diz ela com raiva.
- Posso sim! Pois quero o seu bem - ele pega seu sobretudo e dá para ela. - Coloca isso pois suas véstias são patéticas.
Chegando em casa os dois entram.
- Lúcio pelo amor de Deus não faz barulho, a Laura já está dormindo!
- Eu vou ser sútil.
Ele praticamente a arrasta até o quarto da mãe, Isabella que está acordada ainda, se assusta. Ele fecha a porta e diz.
- Mãe, a senhora não sabe aonde eu encontrei a Claudia?!
Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)