sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Recadinho

Quem acompanhou "Paraíso Perdido"
Lembra da personagem Sophia
Vamos ter um "Reencontro" com ela
Aguarde e brevemente estarei postando
O novo desfeche dessa personagem


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 20

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Gustavo dá de cara com o papai Noel e as crianças em volta dele, distraído ele não vê que Luiza se aproxima, ela o abraça por trás e diz tapando os olhos dele.
- Feliz Natal!
Ele imediatamente se vira e os dois se beijam.
- Você armou tudo isso né?, pergunta Gustavo.
- Eu, magina, diz Luiza sorrindo.
O papai Noel se aproxima deles.
- Feliz Natal, diz o papai Noel.
Ele entrega para Gustavo um pacotinho e sai.
- Eu pareço conhecer esse papai Noel!, afirma ele.
- Ele é o seu pai, diz Luiza.
- Seu Omero me surpreendeu agora.
- Ele tem bom coração, igual ao do filho, agora você vai dar um passeio comigo.
- Para onde a senhorita pensa em me levar hein?
- Lá para cima, um pessoal da enfermagem montou um pequeno show de fogos, vamos apreciar do alto.
Eles vão para o topo do hospital, o show começa, os dois se encantam, Luiza tinha preparado tudo, havia duas cadeiras e uma pequena mesa com frutas, panetone e suco para os dois.
- Esse é o meu melhor natal, pois estou curado e junto de você, relata Gustavo.
- Esse natal também está sendo mágico para mim, eu consegui minha especialização, pude ajudar na sua recuperação e de quebra ganhei um namorado maravilhoso.
- Um namorado, nossa tai eu gostei, diz ele sorrindo.
Ela pega uma caixinha que está sobre a mesa e diz.
- Esse é o meu presente para você.
Ela entrega a Gustavo, ele abre e Luiza pergunta.
- Quer namorar comigo? 
- Opa, era eu quem deveria estar fazendo essa pergunta para você.
- Os tempos mudaram cavalheiro, e você não respondeu a minha pergunta.
- Eu aceito nobre senhorita.
Os dois se beijam, eles comem alguma coisa e voltam para dentro do hospital, onde a festa ainda segue, Omero de papai Noel alegra as crianças, Luiza e Gustavo dançam e todos vibram de alegria.


Autora: Ana Paula Catarino
(Fim)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 19

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Gustavo acorda.
- Bem vindo a vida, diz Carlos.
Ele está meio sonolento.
- Olá filho, tudo bem?
- Acho que agora sim, diz Gustavo com voz fraca.
- Você me deve uma viu, diz brincando Luiza.
Ele olha para o lado e vê sua amada.
- Que bom que tudo ocorreu bem, diz ela sorrindo para ele.
- Você me salvou.
- É, sou seu anjo da guarda terrestre.
- Você é minha vida.
- Pode se dizer que sou parte dela agora.
- É muito amor né Omero, agora os dois precisam descansar, diz Carlos.
Depois de dois dias Luiza tem alta, passam-se três semanas e os exames relatam que o transplante dera mesmo certo, agora era só Gustavo se cuidar pois ele estava curado.
- Minha felicidade é tanta que nem cabe em mim, diz Omero.
- Eu vou poder prosseguir com a minha vida, graças a Deus e a Luiza, diz Gustavo.
Ela sorri.
- É sempre bom poder ajudar a quem precisa, agora irei para casa.
- Ah, fica mais um pouco aqui, diz Gustavo fazendo cara de carente.
- Não posso, hoje é véspera de natal o senhor esqueceu?
- Por isso mesmo, queria você aqui perto de mim.
Ela o beija.
- Tenho mesmo que ir, se deu eu volto ok, fica bem.
Ela sai.
- Você gosta muito dela né filho?
- Muito pai, nunca gostei tanto de uma garota assim, mas mudando de assunto quanto tempo mais eu vou ficar internado?
- Tudo indica que mais uns dias, tenha calma essa espera está para terminar, eu vou para casa agora, mais tarde eu volto para cá, fique bem.
- Pode deixar.
A noite estava linda, Gustavo a beira da janela do quarto a contemplava sorridente, as estrelas pareciam piscas-piscas no céu sem fim, faltava pouco para meia-noite, sinos começam a tocar, o som vem do corredor, Gustavo estranha e sai para ver o que se sucede.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

sábado, 14 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 18

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Ainda bem que a jovem possuía uma saúde de ferro, isso ajudou muito na hora da cirurgia. Líquido medular colhido, transplante ocorrido, agora era só esperar para saber se o efeito foi positivo, Omero pediu que fosse colocada uma cama no quarto de Gustavo, pois ele queria que o filho ficasse mais perto de sua salvadora, Luiza foi a primeira a chegar no quarto, sua mãe a aguardava, depois de algumas horas ela acordou.
- Oi filha, tudo bem meu amor?, pergunta Laura.
Com voz um pouco rouca ela diz.
- Tudo.
Ao ver a parede central cheia de papéis colados, ela deduz que está no mesmo quarto de Gustavo, olha para o lado e vê a cama dele vazia.
- Ele ainda não veio?, pergunta Luiza.
- Não querida, deve estar por vir, agora descanse.
- Mãe a senhora estava certa.
- Certa do que?
- Eu me apaixonei por esse careca.
Laura ri.
- Eu sabia, mas conversaremos depois.
Luiza dorme mais um pouco, passado umas duas horas Gustavo é trazido para o quarto, junto dele está seu pai e Carlos, os enfermeiros passam ele da maca para a cama, Luiza acorda, os enfermeiros se retiram do quarto.
- Ele está bem?, pergunta Luiza.
- Sim está, a cirurgia foi um sucesso, agora estamos no aguardo do resultado, diz Carlos.
Omero se aproxima da cama de Luiza e pega em suas mãos.
- Obrigado, muito obrigado por salvar a vida do meu filho, serei grato a ti para sempre, diz ele.
- Magina, fiz o que fiz, por que cativo e gosto muito dele, eu amo o seu filho doutor Omero.
- Vocês dois se gostam e se entendem, sua relação com ele será de bom grado para mim, agora repouse senhorita.
- Se gostam, e o gostar deles fazem o bem para outras pessoas, diz Carlos.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 17

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Luiza que tudo acompanhava, teve outra ideia, ideia de luz e desespero para salvar seu amado.
- O senhor não vai perder ele, eu peço permissão para realizar o exame de compatibilidade de medula óssea, quem sabe não sou compatível?, eu amo o seu filho doutor Omero, diz ela.
Ele a olha com uma certa esperança.
- Sim você pode ser, mais é tão difícil, quase impossível, diz Omero.
- Para Deus nada é impossível, vamos realizar esse exame já, diz Carlos.
Luiza realiza o exame para saber se ela é compatível, e eis que ela é, um milagre acontece.
- Então?, pergunta Omero ansioso.
- Ela é compatível, diz Carlos sorrindo.
- A salvação do meu filho estava ao lado dele todo esse tempo.
- Eu vou salvar o Gustavo, diz Luiza contente.
Eles se abraçam, antes de realizar a cirurgia Luiza vai até o quarto de Gustavo, para conversar com ele, chegando lá ela vê que ele está de olhos fechados, então deduz que ele está a dormir, mas mesmo assim ela fala com ele.
- Descobri que eu posso te salvar, sou compatível com você, parece até loucura mais graças a Deus você vai viver.
Ele continua com os olhos fechados, ela passa a mão no rosto dele.
- Desculpa por hoje, você deve ter me achado uma tremenda egoísta, que pensei só em mim, mas no fundo estava pensando em você, eu aprendi a te amar, você e muito especial pra mim, e agora enquanto você dorme eu te perturbo com as minhas palavras não ditas.
Ele abre os olhos e diz com voz embargada.
- Sabia que você me amava.
Luiza que está sentada na poltrona do lado da cama a olhar para o chão, se assusta.
- Você não estava dormindo né?, pergunta ela ironicamente.
- Não, só estava com os olhos fechados repousando, mais isso foi bom, pois você se abriu comigo, ele levemente sorri, seu olhos brilham de alegria.
- Eu te amo muito.
- Você é minha cura mesmo?
- Sim, espero ser.
Carlos entra no quarto.
- Tudo pronto Luiza, podemos ir?, diz ele.
- Sim podemos, mais antes tenho que fazer uma coisa.
Ela retira a máscara de oxigênio de Gustavo por um instante e beija os seus lábios.
- Esse é para nos dar sorte, diz ela sorrindo.
Luiza coloca a máscara nele de volta, e segue para o centro cirúrgico, é uma corrida contra o tempo.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 16

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

A campainha do quarto de Gustavo toca, Luiza enxuga as lágrimas e segue correndo com Carlos até lá, a situação não é boa.
- Estou sangrando, diz Gustavo assustado.
- É uma hemorragia, enfermeira prepare uma injeção coagulante, grita Carlos.
- Fique calmo Gustavo, diz Luiza pegando nas mãos dele.
- Não quero morrer, diz ele chorando.
- Você não vai, pode acreditar, diz Luiza tentando confortar ele.
A injeção é aplicada, com muito custo é cessada a hemorragia, esse fato ocorrido deixa Gustavo mais debilitado, a máscara de oxigênio é colocada nele e bolsas de sangue chegam para ele ser transfundido, Omero foi chamado, e ao entrar no quarto e ver a situação nada agradável do filho, aquilo o aflige ainda mais.
- O que aconteceu?, pergunta ele.
- Gustavo teve uma pequena hemorragia, a qual conseguimos conter, com isso ele ficou mais fraco, tivemos que colocar a máscara de oxigênio e transfundi-lo, Omero vou ser sincero com você precisamos encontrar uma médula óssea o quanto antes para o seu filho, diz Carlos.
- Até agora não encontramos ninguém compatível com ele Carlos.
Omero se aproxima do filho e acaricia a face dele.
- Eu vou perde-lo, diz ele com lágrimas nos olhos.
- Detesto concordar, mais se ele não for transplantado logo, isso pode acontecer meu amigo, não sabemos até quanto mais ele vai suportar, eu lamento muito Omero, diz Carlos.
- Perdi a Carmem, e agora vou perder ele, Gustavo é minha vida, meu único e amado filho.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

domingo, 8 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 15

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

A música termina.
- Não posso fazer isso, diz Luiza se soltando dele.
- Por que não?
- Você é meu paciente, isso pode me prejudicar.
- Eu te amo Luiza, desde o primeiro momento em que eu te vi me apaixonei por você.
- Não, somos amigos Gustavo e não podemos passar disso, eu esperei por um ano para poder me especializar, não posso perder essa chance.
Ele a segura pelos braços e com os olhos marejados diz.
- Eu esperei por você uma vida toda, e agora que te encontrei não me resta muito tempo.
Ela vira as costas pra ele e balança a cabeça de um lado para o outro.
- Eu não devia ter me aproximado tanto de você, isso foi um erro, diz ela.
- Então tudo foi um erro, você vim para cá foi um erro, a sua ideia para alegrar os pacientes foi um erro, eu sou um erro pra você Luiza, diz ele chorando.
Ela se vira e fica novamente de frente para ele.
- Você não é um erro, eu é que sou.
Nisso entra no quarto Carlos, que não entende o porque da discussão dos dois.
- Está acontecendo uma briga entre vocês dois ou é impressão minha?, pergunta ele.
- Não Carlos, nós só nos exaltamos um pouco, diz Luiza.
Gustavo volta para a cama e nada diz.
- Luiza eu quero conversar com o Gustavo, você pode me esperar lá fora.
- Sim.
Ela sai, passados uns dez minutos Carlos sai.
- O que foi aquilo no quarto?, Gustavo não me disse nada a respeito.
Ela começa a chorar e decidi contar tudo que aconteceu ao seu professor.
- Acho que tudo é culpa minha, o Gustavo me beijou e disse que está apaixonado por mim, minha aproximação causou tudo isso, e sei que vou perder minha vaga na residência, diz ela.
- É se envolver com pacientes não é muito bom, mais Luiza amar virou culpa agora?
- Como?, não entendi?
- Amar não é culpa, essas suas lágrimas não são pelo fato de que você possa perder a residência, e te digo uma coisa você não vai perde-la, seu choro é por amor Luiza, você também se apaixonou por ele.
- Eu percebi isso hoje, antes de brigarmos nós dançamos e meu coração pulsava tão forte.
- Pela minha experiência de vida, vocês dois pensam igual e agem igual, como dizem por ai parecem até almas gêmeas, então viva essa paixão, se entregue, para não se arrepender depois.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

sábado, 7 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 14

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

No outro dia Luiza teve que acompanhar uma cirurgia, e só pode visitar Gustavo a tarde, ao entrar no quarto ela avista a parede central que fica de frente para a cama, cheia de desenhos e cartas coladas, na mesinha está um vaso com um buquê de rosas brancas amarrado com uma fita azul clara.
- Que linda decoração, diz ela.
- Foram os carequinhas que fizeram hoje cedo, diz Gustavo.
- Eles são uns amores, e como meu paciente se sente hoje?
- Estou um pouco melhor, já não me sinto tão fraco.
- Que bom, fiquei contente.
Ele se levanta da cama e caminha para perto dela, pega em suas mãos e diz.
- Te aguardava ansioso, hoje quero dançar com você.
- Comigo?, diz ela surpresa.
- É, você é uma pessoal incrível, bondosa e gentil.
- Você acha mesmo?
- Tenho a total certeza.
- Olha você pode estar enganado, mas se vamos dançar a música tem que ser animada.
- Eu já escolhi a música.
Ele pega o celular, e dá o play, a canção escolhida é "teach me how to be loved da Rebecca Ferguson", ele se aproxima novamente de Luiza e a toma pelos braços.
- Quero dançar junto a você, diz ele.
Seguindo o ritmo leve da música os dois bailam, Gustavo se sente maravilhado, Luiza percebe que o seu coração pulsa mais forte, um olha no olho do outro, ele levemente sorri, ela também sorri, envolvidos na dança, ele se aproxima mais dela e então beija os lábios de sua amada.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 13

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

De volta ao quarto os dois conversam.
- O pessoal lá em baixo achou que nós dois eramos loucos, diz Luiza.
- Não importa o que eles pensaram, nossa fazia tanto tempo que eu não tomava um banho de chuva.
- Eu nunca tomei banho de chuva, não sabia que era tão bom, parece que a água que cai do céu lava nossa alma, agora não sei como vou voltar para casa toda molhada.
A enfermeira que entra no quarto para medicar Gustavo, houve o fim da conversa e diz.
- Tenho no meu armário um vestido, se você querer posso te empresta-lo.
- Obrigada eu aceito sim, vou tomar um banho e o senhor faça o mesmo, diz Luiza.
- Sim senhora, Gustavo bate continência para ela.
- Bobo, tchau.
- Luiza, obrigada por hoje.
- Estamos sempre ai.
Ela sai.
- Pelo jeito sinto cheiro de amor no ar, diz a enfermeira.
- Está tão na cara assim?, pergunta ele.
- Sim está, ela é uma ótima pessoa, você fez a escolha certa.
- É, pena que eu não sei se esse amor vai ter tempo de vingar.
- Por que não?, ela parece gostar de você também.
- Você acha?
- Uhum, ela muda quando está ao seu lado.
- O ruim de tudo, é que vou morrer.
- Como você sabe?
- Está na cara que vou.
- Menino confia em Deus, como já diz o versículo de número três do salmo cento e três; "Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades", confia e tenha fé, ela vai mudar a sua história.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

domingo, 1 de dezembro de 2013

Tenha Fé Parte 12

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Na tarde do outro dia, o céu estava cinza, parecia que iria chover, vendo o tempo pela janela Gustavo comenta com Luiza, que está no quarto fazendo companhia a ele e escrevendo seus relatórios.
- Vendo o tempo lá fora, lembrei de um trecho de uma música, diz ele.
- Qual?, pergunta ela.
Gustavo cantarola a canção.
- "Melhor viver meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você, chorar, sorrir também e depois dançar na chuva quando a chuva vem".
- Eu conheço essa música, ela é do cantor Marcelo Jeneci.
- Quero dançar na chuva, deixar a água do céu lavar o meu corpo, por sorte hoje chove.
Luiza vai até a janela, e gotas de chuva já caem.
- Já está começando a chover, diz ela.
- Vem dançar comigo na chuva?
- Seu pai mataria a nós dois.
- Lembra, ele me liberou, e eu sei que vou morrer.
- Você não vai.
- Vou Luiza, por isso quero fazer tudo que me der na telha.
- Mesmo sem concordar com você, vou atender ao seu pedido, parece que sou a única otimista nesse time.
Ela liga primeiro para relatar á Omero o desejo do filho, ele já sem esperança permite que Gustavo tome o banho de chuva, então Luiza pega uma cadeira de rodas e leva ele para fora do hospital, muitos estranham ao ver aquela cena.
- Se eu pegar um resfriado, ai sim eu te mato, diz Luiza brincando.
Gustavo se levanta da cadeira, ergue a cabeça, deixa as gotas lavarem seu rosto, logo em seguida ele ergue os braços, a cena choca e comove quem a assiste, o pai dele vê tudo pela janela da sua sala e chora. Luiza observa Gustavo em silêncio, ela sente um pulsar mais forte em seu coração e pensa "será que estou apaixonada por ele, não posso estar", ele a pega pelas mãos e os dois rodam na chuva igual a duas crianças, ela se sente bem por estar fazendo ele feliz, uma garotinha vendo os dois lá fora a dançar, tenta ir para a chuva também, só que sua mãe a puxa.
- Mãe quero dançar com eles, diz a pequena.
- Aonde já se viu, dançar na chuva, os dois são loucos, você fique aqui perto de mim, diz a mulher rispidamente.
A recepcionista ouvindo a conversa da mulher, decide contra ataca-la e diz.
- Não são loucos minha senhora, o jovem está com câncer e o que tudo indica está na fase terminal, ele só está curtindo o pouco de vida que lhe resta.
A mulher faz cara de espanto e nada diz. Gustavo se diverte ao lado de sua amada.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)