segunda-feira, 12 de maio de 2014

Acreditar Parte 24

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

- Bom chega de conversar, a senhorita precisa descansar hora de ir embora, diz Gustavo.
- Bom tenho que ir agora, tchau Carlos.
- Tchau, e até breve.
- Pessoal estou indo, mais breve voltarei, eu amo muito vocês, esse mês que passarei longe vai me deixar cheia de saudades, tchau a todos, diz Luiza acenando.
- Tchau, diz uma garotinha.
- Tchau doutora, diz outro paciente.
- Deixa eu abraçar essa moça, diz Rubens.
Ele abraça ela.
- Se cuide, e trate de ficar boa logo, essa ala fica triste sem você.
- Pode deixar.
Depois das despedidas, Luiza segue abraçada com Gustavo até o carro dele, logo atrás seguem eles Laura e Roberto.
- Como é bom voltar a vida, relata Luiza.
- É uma sensação ótima né! Diz Gustavo.
- E como! 
- Você queria ir embora, mais eu não deixei, agora estamos quites.
- Quites?
- É você me salvou, e eu te salvei.
Ela sorri e ele também.
- Fique boa logo, pois quero minha parceira junto de mim viu.
- Você vai voltar a clinicar? Pergunta ela surpresa.
- Uhum, e vou voltar a fazer minha residência.
- Não tem presente melhor, para a minha volta a vida.
Eles param e se beijam, depois seguem até o carro. Que com todos dentro parte.


Autora: Ana Paula Catarino
(Fim)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Acreditar Parte 23

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Um mês depois Luiza tem alta, seus pais vem para busca-la, ela ficará de licença médica por mais um mês. Antes de ir embora Luiza é levada para o nono andar, Gustavo preparou uma surpresa para ela por lá.
Assim que sai do elevador, a moça recebe das mãos de Carlos um buquê de rosas azuis clara, amarradas com uma fita de cetim azul marinho.
- Que lindas, diz ela maravilhada.
- Presente de uma pessoa especial, diz Carlos piscando.
- Acho que sei quem é a pessoa, diz ela sorrindo.
Ela segue caminhando pelo corredor da ala adulto de oncologia, pacientes, enfermeiras, médicos batem palmas para ela.
- Obrigada, eu não sei o que seria de mim, sem vocês!
Às crianças dão um abraço coletivo nela e dizem todas juntas em coro.
- Presente do tio Gustavo!
Uma menina entrega para Luiza uma caixinha de anel em forma de coração de cor vermelha. Gustavo vem vindo adiante, e quando ele se aproxima dela, pega uma de suas mãos e lhe pergunta.
- Doutora Luiza Medeiros Fragoso, a senhorita aceita se casar com esse mero doutor que vos fala?
Ela sorri emocionada.
- Claro que sim, eu aceito!
Gustavo a abraça, os dois se beijam, ele retira o anel da caixinha e coloca no dedo dela. Todos que estão em volta dos dois batem palmas.
- Meus parabéns, você merece Luiza, diz Carlos abraçando ela.
- Obrigada Carlos, você será o meu padrinho, diz Luiza.
- Aceito o pedido com bom grado.
- É uma honra te-la como nora, diz Omero abraçando ela.
- Eu que me sinto honrada em fazer parte da sua familia doutor Omero.
- Me chame só de Omero.
- Antes de eu ir, queria lhe fazer uma pergunta Carlos.
- Faça, pois vamos nos ver agora só depois de um mês.
- Como ficou o caso do Renã?
Gustavo escuta a pergunta dela e fica intrigado.
- Amor, por que você quer saber dele ainda, se ele só te fez mal Luiza.
- Ele era o meu paciente Gustavo, só quero saber como ficou o caso dele, não vamos brigar por isso né?
- Filho, ela como médica precisa saber o que aconteceu com ele, juramos acima de qualquer coisa zelar pela vida do outro, diz Omero.
- Desculpa, você tem o direito de saber o que aconteceu com ele, diz Gustavo sem graça.
- Luiza o caso dele não teve jeito, nenhum médico cirurgião quis opera-lo. Demos alta para ele, assim ele seguirá os dias perto da família, pois não sabemos o quanto ainda lhe resta de vida. Ele me pediu que eu pedisse desculpa por ele a você, ele ficou muito mal por tudo que ele lhe causou desde a briga com o Gustavo até o acidente, relata Carlos.
- Não guardo mágoa dele, eu fiquei chateada com tudo que ele fez, mas passou. Como médica desejo tudo de bom para ele.
- Essa menina é um anjo disfarçado na terra né Carlos? Só pode, é por isso que eu a amo muito! Diz Gustavo acariciando o rosto de Luiza, ela sorri.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Acreditar Parte 22

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

A doutora Brenda entra no quarto.
- Vejo que você está recebendo o carinho de todos, isso é muito bom. Como você se sente Luiza? Pergunta ela sorrindo.
- Me sinto bem.
- Senti alguma dor? Pergunta Brenda.
- No momento não.
- Ainda bem, você está se recuperando muito bem, Luiza você é uma guerreira.
- Deus está junto dela, relata Gustavo olhando a amada com carinho.
- Doutora quando ela vai poder voltar para casa? Pergunta Laura.
- Se ela continuar com essa recuperação rápida, logo logo ela poderá voltar para casa.
- Aqui ela se encontra em boas mãos Laura, todos gostam dela, relata Roberto.
- Mais nada se compara ao lar, relata Laura.
- Mães são super protetoras, diz Luiza sorrindo.
- Eu tenho que zelar por você, um dia quando você tiver um filho vai saber o por que de sermos tão protetoras.
Eles riem.
- Bom, pessoal agora que Luiza está no quarto fica mais fácil de conversar com ela, só que essa mocinha necessita de repouso.
- Hora do tchau, diz Carlos.
- Tchau querida, diz Laura a abraçando.
- Tchau meu amor, diz Roberto beijando a testa dela.
- Até, diz Carlos. sorrindo para ela.
- Se cuide viu, diz Omero.
- Eu quero ficar mais um pouquinho com ela, diz Gustavo.
- Só um pouquinho hem, tchau Luiza, diz Brenda.
- Tchau!, diz Luiza.
Todos saem do quarto.
- Agora que estamos só nós dois aqui, quero te pedir perdão.
- Não precisa Gustavo.
- Preciso sim.
Ele abraça e beija ela.
- Você é minha vida, diz ele com os olhos marejados.
- E você é a minha!


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

terça-feira, 6 de maio de 2014

Acreditar Parte 21

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Gustavo corre para dentro da UTI, e vai até Luiza, os médicos que estão a atende-la tentam conte-lo mais é em vão. Ela tem outra parada respiratória, Gustavo pega uma das mãos dela e aperta forte, chorando ele fala ao ouvido dela.
- Amor, me perdoe, eu acredito em você!.
Uma lágrima dele, cai sobre a face dela, as máquinas param de apitar, o silêncio toma conta do lugar, Luiza puxa o ar profundamente.
- Fica comigo Luiza, não vá embora, diz ele apoiando a cabeça em seu ombro.
Um outro milagre acontece na vida dos dois, Luiza abre os olhos. Gustavo sorri e beija a face da amada.
- Meu amor você voltou, graças a Deus você voltou!
Os médicos que estão a assistir tudo, vibram de alegria. Gustavo sai e volta para a sala de estar.
- Ela acordou, grita ele - Ela está salva.
- Graças a Deus, diz Carlos.
- Obrigada meu Deus, diz Laura caindo de joelhos ao chão.
- Luiza é forte, sabia que ela ia superar essa barra, diz Omero.
- Minha filha está salva, diz Roberto.
Todos se abraçam contentes. Depois de duas semanas, Luiza é transferida da UTI para um quarto comum.
- Deus te deu uma nova chance filha, diz Roberto.
- Você renasceu, relata Omero.
- Você nós deu um baita susto, diz Carlos.
Gustavo senta na cama e paga nas mãos dela.
- Meu coração é frágil viu, não me apronte outras dessas, diz ele beijando ela.
- Eu não me lembro de muita coisa.
- É normal Luiza, com o tempo sua memória voltará ao normal, diz Carlos.
- Você precisa de repouso amor.
Ela sorri.
- É dureza virar paciente.
Todos riem.
- Ela já está ótima, já sorri, relata Omero.
- Gustavo eu lembro um pouco da nossa briga.
- Esqueça, pois eu já esqueci! Vamos pensar só na sua recuperação agora.
Ele abraça ela.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

domingo, 4 de maio de 2014

Acreditar Parte 20

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Renã decide ir se desculpar com Gustavo.
- Carlos quero conversar com o Gustavo, diz ele.
Carlos liga para Gustavo.
- Oi Carlos.
- Você pode vir até a minha sala, quero conversar com você.
- Já estou indo.
Assim que Gustavo entra na sala e dá de cara com Renã ele balança a cabeça negativamente.
- Eu não fico aqui, junto com ele.
- Fique Gustavo, ouça o que ele tem a dizer, diz Carlos.
- Ele é o grande culpado por tudo que está acontecendo com a Luiza.
- Como ela está? Pergunta Renã.
- Como ela está? Ela está mal, e se ela morrer saiba que você é o único culpado aqui.
- Quero pedir desculpas, eu armei o beijo, ela não sabia de nada, eu finge que ia desmaiar, ela me segurou e eu aproveitei para beija-la, sinto muito.
- Ele sente muito Carlos, se sinta culpado pelo resto de sua vida, diz Gustavo indignado.
- Eu posso ir ver ela?
- Jamais, eu não permito tal coisa, diz Gustavo.
O celular dele toca, do outro lado da linha está seu pai Omero.
- Oi pai.
- Gustavo desce, a Luiza está tendo uma parada respiratória.
Ele desliga o telefone aflito.
- Carlos a Luiza está partindo, vamos descer.
- Eu quero ir com vocês, diz Renã.
- Você volte para o seu quarto e reze para que tudo dê certo, relata Carlos.
Quando Carlos e Gustavo chegam no quinto andar, os pais de Luiza estão a chorar.
- Nossa filha está indo embora, diz Laura abraçada a Roberto.
A aflição dos dois contagia a todos.
- Quantas paradas já ocorreram? Pergunta Carlos.
- Duas, sinto muito filho, Luiza parece não resistir.
Gustavo entra em prantos.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

sábado, 3 de maio de 2014

Acreditar Parte 19

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Passado um bom tempo, a médica responsável por atender Luiza, vai ao encontro deles na sala de espera. Ao ver a médica Gustavo se levanta.
- Então como está ela doutora? Pergunta ele.
- O caso não é bom, ela teve duas costelas fraturadas, por pouco uma quase perfura um de seus pulmões, graças a Deus isso não aconteceu, ela teve também um pequeno traumatismo craniano, o qual gerou um coagulo, que por sorte conseguimos remove-lo, mais ela segue em coma e a função do seu organismo está baixa, Luiza respira com a ajuda dos aparelho, agora é ver como ela vai reagir ao tratamento, as suas primeiras vinte e quatro horas serão decisivas, diz Brenda.
Gustavo começa a chorar, Omero o abraça.
- Luiza é forte meu filho, ela vai sair dessa.
- Posso vê-la doutora? Diz ele se soltando do pai.
- Te libero uma breve visita.
- Eu vou avisar os pais dela, diz Carlos.
Gustavo entra na UTI, ele vê Luiza pelo vidro do quarto toda entubada, seu coração pulsa forte ao colocar uma de suas mãos no vidro, ele abaixa a cabeça e chora.
- É culpa minha, eu não quero te perder meu amor, eu não posso te perder, diz Gustavo no intuito que Luiza vai escuta-lo.
No outro dia pela manhã, Carlos vista Renã.
- Bom dia Renã.
- Bom dia, a doutora Luiza não vem hoje?
- Ela não virá hoje, graças a você meu caro.
- Como assim?
- Por causa da sua atitude ontem, Luiza aflita e tentando explicar ao namorado o fato ocorrido, sofreu um acidente, ela foi atropelada e agora está entre a vida e a morte na UTI, satisfeito Renã?
- Eu não queria causar isso, eu juro que não queria, eu gosto muito da Luiza, não era a minha intenção machuca-la.
- Não era sua intenção? Santo Deus Renã, seu ato pode sair muito caro se Luiza vier a falecer, tenha a decência de explicar tudo que aconteceu ao Gustavo.
Carlos dá de ombros e sai do quarto. Renã se sente culpado e chora.
- Deus, o que eu fiz com a Luiza, diz ele a si mesmo.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)