A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.
De volta ao quarto os dois conversam.
- O pessoal lá em baixo achou que nós dois eramos loucos, diz Luiza.
- Não importa o que eles pensaram, nossa fazia tanto tempo que eu não tomava um banho de chuva.
- Eu nunca tomei banho de chuva, não sabia que era tão bom, parece que a água que cai do céu lava nossa alma, agora não sei como vou voltar para casa toda molhada.
A enfermeira que entra no quarto para medicar Gustavo, houve o fim da conversa e diz.
- Tenho no meu armário um vestido, se você querer posso te empresta-lo.
- Obrigada eu aceito sim, vou tomar um banho e o senhor faça o mesmo, diz Luiza.
- Sim senhora, Gustavo bate continência para ela.
- Bobo, tchau.
- Luiza, obrigada por hoje.
- Estamos sempre ai.
Ela sai.
- Pelo jeito sinto cheiro de amor no ar, diz a enfermeira.
- Está tão na cara assim?, pergunta ele.
- Sim está, ela é uma ótima pessoa, você fez a escolha certa.
- É, pena que eu não sei se esse amor vai ter tempo de vingar.
- Por que não?, ela parece gostar de você também.
- Você acha?
- Uhum, ela muda quando está ao seu lado.
- O ruim de tudo, é que vou morrer.
- Como você sabe?
- Está na cara que vou.
- Menino confia em Deus, como já diz o versículo de número três do salmo cento e três; "Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades", confia e tenha fé, ela vai mudar a sua história.
Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)
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