A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.
Ao se aproximar da mesa que fica ao fundo, Claudia tem um surpresa desagradável, um dos homens que está a mesa é o seu irmão. Ela se choca ao vê-lo ali, um dos amigos dele ao ver a beleza dela se levanta e à abraça, com medo da reação de Lúcio ela tenta sair dali, só que é tarde de mais ele a reconheceu.
- O que você faz aqui Claudia? - pergunta ele espantado.
Ela começa a chorar, o nervosismo toma conta de si. Lúcio se levanta e a puxa pelo braço.
- Ei, eu vi essa gata primeiro! - contradiz um amigo dele.
- Fica na tua Barbosa - diz ele bravamente.
Os dois vão para um reservado que há na boate, lugar onde clientes geralmente fazem sexo com as garotas.
- É esse o seu trabalho Claudia? Você é uma vagabunda?! - diz ele com voz firme.
- Lúcio, pelo amor de Deus você não pode contar nada a mamãe.
- Que decepção Claudia.
- Eu não arranjava emprego, vi o anúncio no jornal desta boate e decidi vir trabalhar aqui, eu precisava.
- Você não precisava não! Eu podia te ajudar, Claudia você enganou a mim, a mamãe e a sua filha.
- Eu venho pra cá por causa delas, eu não tive escolha. Não tenho estudo e precisava cuidar da Laurinha, já que eu sou a única responsável por ela, desde que o Bruno morreu no acidente de moto, era tudo ou nada.
- Não ter estudo, não é desculpa para trabalhar num lugar desse. Você não pensou na sua filha?! Você não pensou?
- Você não pode contar nada para a mamãe, Lúcio isso vai ser um baque para ela.
- Eu vou contar, e você não vai mais vim trabalhar aqui.
- Eu tenho que vir.
Ele dá um tapa na cara dela.
- Você é minha irmã e vou zelar por você, esse seria o tapa que você iria levar do nosso pai se ele estivesse vivo. Pegue as suas coisas, você vai para casa comigo.
Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)
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