terça-feira, 15 de abril de 2014

Acreditar Parte 11

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Em casa Luiza comenta o fato ocorrido naquele dia, com sua mãe.
- Achei desnecessário o ciúmes do Gustavo por causa do Renã, mãe ele deu piti na frente de todos, eu fiquei super envergonhada.
- Filha, homens são assim ciumentos, agora me diz uma coisa esse Renã deu motivo para o surto do Gustavo?
- Não, ele só me abraçou e me elogio, nada de mais mãe.
- Luiza toma cuidado com esse Renã, sinto que ele não é boa coisa, meu pressentimento de mãe não falha.
- Mãe ele é um paciente comum, como todos os outros que me elogiam, além de tudo está enfrentando uma barra, pois o tumor dele não tem como ser operado.
- Ele é jovem, está internado num hospital, tem carências, desejos, isso basta para ele fazer algo de ruim sabe.
- Mãe! Por favor não viaja.
- Luiza eu tenho experiência no ramo homem cafajeste.
- Deixa o papai escutar a senhora dizendo isso, diz Luiza rindo.
- Boba, seu pai é um rei para mim, e eu não tenho do que me queixar dele, juntos nós somos um, filha eu te peço tome cuidado amor, cuidado para não se iludir e magoar os outros.
- Não vou me iludir, nem magoar ninguém, sei separar as coisas, eu só nutro amizade com o Renã e nada além disso, e apesar do Gustavo ter me magoado eu o amo muito. Bom vou para o meu quarto.
Luiza beija a testa da mãe e vai para o quarto, ela senta na cama e pega um retrato que está em cima do criado mudo, na foto ela e Gustavo estão abraçados, ela leva o retrato ao peito e o aperta forte.
- Mesmo chateada, não consigo parar de pensar em você, diz ela para si mesmo.
Seu celular toca, ela deixa o retrato sobre a cama para atender o telefone, vê que a chamada é de Gustavo ela decide atende-lo.
- Alô, diz ela.
- Tudo bem?
- Tudo mais ou menos sabe.
- Liguei para pedir desculpas.
- Só isso?
- E para dizer que eu te amo.
- Bom você já disse, então tchau.
- Lu, não desliga por favor amor me perdoa, eu não sei ficar brigado com você, sei que eu errei, que me descontrolei, que te fiz ficar triste, eu não vou aguentar ficar longe de você, do seu beijo, do seu abraço, do seu sorriso.
Ela o escuta mais não diz nada.
- Lu, eu preciso de você. Gustavo suspira - Eu preciso muito de você!
Luiza sente seu coração pulsar forte.
- Eu também preciso de você, e eu também não sei ficar brigada com você, eu te perdoou, pois meu amor fala mais alto que tudo, diz ela.
- Nosso amor é mais que tudo, desculpa, vou procurar ser melhor, prometo a você.
- Amanhã a gente conversa mais, preciso ir dormir, beijos amor tchau.
- Beijos amor, tchau e até amanhã.
Luiza desliga o celular e sorri, é possível ver o quanto aquelas poucas palavras a fizeram ficar bem. Gustavo era a segunda melhor coisa em sua vida.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

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