A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.
Passam-se um mês e nada muda, Gustavo faz visitas semanais às crianças e não volta a clinicar. No fim de uma apresentação musical no anfiteatro Luiza bate palmas, mais ela ainda se sente triste pelo fato ocorrido com o amado, Renã percebe a tristeza da moça.
- Luiza, por que você está triste? Pergunta ele.
- Eu pareço triste Renã?
- Muito, até os seus olhos relatam isso.
- Fases da vida.
- Não gosto de ver você assim, isso recobre a sua beleza.
Luiza fica em silêncio por algum momento, dai ela se levanta.
- Bom deixa eu voltar ao trabalho, diz ela.
- Posso acompanha-la de volta?
- Sim claro.
Luiza e Renã pegam o elevador até o nono andar.
- Chegamos, você consegue ir até o seu quarto Renã?
- Acho que sim, até mais tarde.
- Até!
Luiza caminha para a enfermaria Renã a observa e pensa alto.
- Hoje você não me escapa, eu sei que posso te fazer feliz, até mais feliz do que aquele babaca do Gustavo, diz ele sorrindo malvadamente.
A tarde Gustavo aparece para visitar às crianças, ele brinca, canta e dança com elas. Depois ele resolve ir ao encontro de Luiza, ela está a visitar Renã.
- Hoje a apresentação foi linda!, diz Renã.
- Muito, como você se sente?
- Me sinto bem, estou melhor do que muitos dias atrás.
- O corpo médico de cirurgiões estão avaliando o seu caso, breve eles vão dar o parecer sobre sua possível cirurgia.
Renã se aproxima de Luiza e finge que vai desmaiar, ela o apoia em seus braços, aproveitando a situação ele a beija, de frente para a porta do quarto que está aberta Gustavo fica pasmo com o que vê.
- Luiza, grita ele.
Ela se solta de Renã assustada, Gustavo sai.
Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)
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