A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.
Luiza vai visitar o seu novo paciente, ela bate na porta e entra, Renã está deitado na cama.
- Bom dia, tudo bem Renã?
- Tudo, quem é você?
- Me chamo Luiza, faço parte do quadro de residentes em oncologia do hospital, vou acompanhar o seu caso ok?
- Ok!
- Vou te fazer algumas perguntas, para colocar no meu relatório, posso começar?
- Sim, diz ele sorrindo.
Luiza é uma jovem muito encantadora, todos que ficavam a sua volta à admiravam, assim como Renã.
- Como você descobriu que possuía um tumor no cérebro?
- Foi do nada, eu tive uma dor de cabeça muito forte, meu pai me levou para o pronto socorro do nosso bairro, chegando lá eu desmaiei, o médico que me atendeu pediu que eu fizesse uma tomografia, fiz e lá estava o bicho ruim.
- Você não apresentava sinais e sintomas da doença, antes desse acontecimento?
- Eu sempre tive dores de cabeça, fui em vários médicos e eles sempre diziam que era enxaqueca, e no fim não era.
- Sua doença não está tão avançada?
- Não, ela é nível um ou dois, sei que não posso operar, pois o tumor se encontra no meio do meu cérebro, bem aqui, diz ele colocando a mão na nuca.
- Está localizado na região occipital do seu crânio.
Luiza anota tudo.
- Tomo remédios para ele não evoluir, o bom disso tudo é que meus cabelos não foram embora.
- Sempre tem um lado bom né! E sua aparência está ótima.
- É, vejo alguns pacientes aqui que parecem zumbis.
Os dois riem.
- Bom vou deixar você agora, qualquer coisa é só me chamar.
- Você já vai, fica mais um pouco, você me parece ser uma ótima pessoa.
- É o que todo mundo diz, mais não sei não viu, eu estarei no corredor, qualquer coisa é só me chamar.
Ela pisca para ele, Renão sorri, Luiza sai o quarto.
- Como ela é linda, pensa alto ele.
Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)
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