quarta-feira, 2 de abril de 2014

Acreditar Parte 3

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

Gustavo, Luiza, Carlos e Omero se retiram da brinquedoteca.
- Amei a recepção de boas vindas.
- Você merece todo esse carinho, relata Carlos.
- Agora é vida nova  filho.
- Nem acredito, depois de um certo tempo tiro o fantasma de paciente e coloco a capa de médico.
- Não disse que nós seriamos colegas de trabalho, com fé tudo se ajeitou, diz Luiza sorridente.
- É, graças a você que hoje estou aqui.
- Bom chega de papo, vamos ao trabalho senhores, diz Carlos.
- Bom serviços a vocês, diz Omero.
- Pai leve os meus presentes para sua sala, quando eu for embora passo lá e levo tudo para casa.
Gustavo entrega os presentes para o pai, Omero se retira.
- Vamos conhecer nossos novos pacientes? Pergunta Luiza.
- Isso mesmo, vou começar entregando para a senhorita o seu novo paciente, ele está no leito trinta da ala adulto se chama Renã, tem vinte e quatro anos e há dois meses descobriu um tumor no cérebro, feito os exames complementares foi relatado que era câncer, o local onde se encontra o tumor é de difícil acesso.
- Se ele for operado, pode não sobreviver? Pergunta ela.
- Correto Luiza, ele toma medicamentos para conter possíveis dores e para que o tumor não evolua, isso é o que o mantém vivo, relata Carlos.
- O tumor estacionou?
- Sim, graças a Deus.
Ela anota tudo em sua caderneta.
- Agora é sua vez meu caro Gustavo, seu paciente é da ala infanto-juvenil, ele está no leito dez se chama Gabriel, tem quinze anos possui leucemia mesmo estado e nível que se encontrava a sua, aguarda um possível e preciso transplante de medula óssea, vou lhe avisar de ante mão, ele é um pouco rebelde, descobriu a doença quando tinha dez anos e desde então vem lutando para vence-la.
- Os medicamentos estão fazendo efeito? Pergunta ele.
- Sim, de certa forma estão, só que a leucemia do Gabriel vai e volta, curamos ele hoje, amanhã ou depois ela retorna, por isso é preciso um transplante de medula para a cura total dele.
- Certo, entendi.
Carlos entrega o prontuário dos pacientes para Luiza e Gustavo.
- Bom trabalho a vocês dois, qualquer coisa estarei na minha sala ok!
Carlos sai.
- Boa sorte doutor Gustavo.
- Obrigado doutora Luiza, e você nem precisa que eu te deseje sorte pois você já nasceu com ela.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

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