quarta-feira, 16 de abril de 2014

Acreditar Parte 12

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

No outro dia no hospital, Luiza analisa a tomografia de Renã, e a situação não é nada boa. Depois de muita conversa com Carlos, ela e ele vão conversar com Renã.
- Bom dia Renã, diz Carlos.
- Bom dia, pelo jeito minha situação não é legal né? Vocês dois juntos aqui tão cedo.
- Seu tumor apresentou uma pequena evolução, relata Luiza.
- Ele cresceu?
- De certa forma sim, para você ter uma proporção do caso ele era do tamanho de um grão de arroz, hoje ele já se parece com um grão de feijão.
- Então vou morrer? Pergunta Renã assustado.
- Não pense assim, diz Luiza pegando uma das mãos dele.
Renã levemente sorri olhando para ela.
- Com você aqui tudo fica melhor!, diz ele.
Carlos não gosta do que presencia.
- O que vai acontecer comigo agora?
- Vou entrar em contato com todos os neurocirurgiões do hospital, vamos estudar uma possível operação para a retirada do seu tumor, com os avanços tecnológicos quem sabe não encontramos uma saída para tudo, diz Carlos.
- Vamos arrumar um meio para salvar você.
- Descanse Renã, e tente manter a calma, vamos fazer o melhor por você com fé tudo dará certo, Luiza você me acompanha até lá fora preciso conversar com você. Até breve Renã.
- Até doutor.
- Tchau Renã.
Luiza solta a mão dele e sai junto com Carlos.
- Luiza eu não tenho nada a ver com sua vida, mais gostaria de te dar um toque.
- Claro pode dizer Carlos, considero você um segundo pai para mim.
- Eu reparei no modo como Renã a olha, e não me leve a mal, mais não se aproxime tanto dele, sei o quanto você é carinhosa com os pacientes, mas ele pode estar misturando as coisas.
- Você é a terceira pessoa que me fala isso, tomarei cuidado pode deixar.
Nesse meio tempo Gustavo vem correndo até eles chorando.
- O que houve? Pergunta Luiza aflita.
- O Gabriel faleceu, Luiza ele se foi, diz Gustavo nervoso.
- Como assim?
- Ninguém me avisou, ninguém.
- Falha da doutora Roseli, ela é quem toma conta da ala infanto-juvenil, nem eu sabia do ocorrido, relata Carlos.
- Eu cheguei e fui direto para o quarto dele, e ele não estava lá, pensei que estivesse fazendo algum exame, fui cumprimentar as enfermeira e aproveitei para perguntar dele, uma me informou que ele veio a falecer nesta madrugada, vítima de uma parada cardio-respiratória.
- Ele parecia tão bem ontem, mas não fica assim amor, ela está em um lugar melhor, Deus cessou seu  sofrimento.
- Ele estava bem, só que ele se foi, Luiza ele se foi, diz Gustavo soluçando.
- Vem aqui, diz Luiza o puxando para perto dela.
Ela o abraça forte e Gustavo debulha em lágrimas.


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

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