A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

As famílias se viam largadas a miséria, como era triste ver o gado morrendo, a comida sedendo e povo adoecendo.
Carla sua irmã era uma menina rebelde vivia xingando.
- Odeio essa vida, odeio essa casa que droga.
- Não fale assim Carla, um dia tudo vai passar, diz Rosa.
- Você é retardada é Rosa, não temos o que comer e nem água direito para beber.
- Eu sei mais temos nossa fé, isso já basta.
- Fé não mata sede, nem fome.
- Ela alimenta a alma, e com ela podemos mover montanhas e fazer as coisas acontecerem.
- Você é uma idiota mesmo, eu vou ver se a mãe precisa de ajuda na cozinha.
Rosa olha para o céu é diz.
- Perdoa minha irmã Senhor, ela não sabe o que fala.
Ela vai até a casa, e vê como sua mãe está triste.
- O que foi mãe?, pergunta Rosa.
- A comida não dá nem para duas pessoas.
- Que beleza passar fome mais uma vez, diz Carla com raiva.
- Come você e sua irmã, eu e seu pai nos viramos, diz Lindaura.
- Não mãe come a senhora, o pai, e a Carla, eu fico bem, diz Rosa.
- Mas filha.
- Sem mas, vou me deitar, benção.
- Deus te abençoe filha.
Rosa tinha um coração imenso, e odiava ver a mãe triste, ela era uma boa menina.
Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)
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