A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.
Na janela da sala, Roberto olhava a chuva que caia, o céu estava cinza e fazia frio. Ele não conseguia parar de pensar na morte do seu pai, sua mãe chega e senta perto dele.
- Filho você não comeu nada, desde ontem.
- To sem fome mãe.
Ela abraça ele.
- Amor você não pode ficar assim, sei que é difícil viver sem o Mario, mas filho você tem que comer para o seu bem.
- Eu não consigo acreditar, como o papai foi morrer assim de uma hora para outra, mãe ele estava tão bem.
- Filho todos nós iremos partir um dia, sei que é complicado aceitar e eu também custo a aceitar, mais Deus quis assim, vamos respeitar a vontade dele.
- Deus?
- Sim meu amor.
- Esse Deus é mesmo ruim, como ele tira o papai da gente assim, eu não acredito mais nele.
- Roberto não diga isso filho.
- Mãe o que vai ser da gente sem o papai?
- Vai ser o que sempre foi, eu trabalho, você trabalha, vamos ter que cortar alguns custos, mais iremos ficar bem.
- Bem, eu nunca mais vou ficar bem, perdi meu melhor amigo meu pai.
- Amor, você tem a mim.
- Essa vida é uma droga, ele chora.
- Calma amor, diz ela tentando acalantar o filho.
Ela aperta ele em seus braços.
- Filho a gente tem que ser forte, temos que ficar juntos para tentar superar a dor.
- Eu quero meu pai de volta, eu não sou nada sem ele.
- Ele foi para um lugar melhor.
- O melhor era ele ter ficado aqui com a gente, e quem garante que ele está bem?
- Deus.
- Mãe, Deus é ruim.
- Não é não.
- Eu não vou brigar com a senhora por causa disso.
Ela começa a chorar.
Autora: Ana Paula Catrino
(Continua...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário