A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

- O que eu faço agora?, Elisa se perguntava.
Seu telefone toca, por sorte é o Carlos, ela atende e logo diz.
- Carlos aconteceu uma coisa horrível, diz ela.
- O que foi Elisa? O que aconteceu?, pergunta ele nervoso.
- Fiz um teste de gravidez e ele deu positivo, estou tão aflita Carlos.
- Como assim?, Elisa não faz uma brincadeira dessa comigo.
- Não estou brincando, minha menstruação atrasou, e com isso logo pensei no pior comprei um teste para tirar a duvida, e ele deu positivo, Carlos eu não sei o que faço.
- Elisa você falou pra mim que tomava pílula e se cuidava, que negócio é esse de aparecer gravida, você tá de curtição com a minha cara né.
Ela começa a chorar em meio a tanto desespero.
- Carlos eu não to brincando, meus pais vão me matar quando eles descobrirem, eu to ferrada, eu preciso da sua ajuda.
- Calma, o jeito paixão é você fazer um aborto!
- O que?
- Você vai ter que abortar essa criança Elisa.
- Eu não vou abortar, isso é um crime contra uma vida, sem contar nos riscos que eu posso correr.
- Então paciência, só não conta comigo, você sabe muito bem que sou um homem público e casado, tenho que zelar minha imagem, essa criança seria uma bomba na minha vida.
- Carlos eu não fiz essa criança sozinha, você é o pai dela, pois me deitei só com você!, afirma ela.
- Quem me garante isso?
- Não acredito que você vai fazer isso comigo Carlos, me abandonar numa horas dessas.
- Filho meu que eu sei são só dois, os únicos que tive com a minha esposa.
- Você é um canalha mesmo.
- Bem que você gostava de transar com esse canalha, diz ele num tom de sarcasmo.
- Pois bem, eu vou atrás dos meus direitos e você vai ter que assumir essa criança.
- Nem pense em fazer isso Elisa, para o seu bem não tente uma coisa dessa, pois você não sabe do que sou capaz de fazer, não sou homem de brincadeiras se você ousar em me desafiar mando te matar, sem dó e sem piedade, ouviu bem sua vadia.
Com essa ameça ele desliga o telefone, Elisa com medo cai em prantos, pobre garota ingênua, ela não contava com a reação do Carlos, perante tudo ela se sentia uma tola e culpada por estar naquela situação.
- Como fui burra, isso é castigo por eu sair com um homem casado. Meu Deus !, gritava ela a si mesmo.
Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)
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