sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tenha Fé Parte 5

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

No dia seguinte já no hospital pela manhã Luiza visita Gustavo.
- Bom dia, como se sente hoje?
- Me sinto bem, mais a noite eu tive febre, sei que isso não bom.
Ela coloca a mão na testa dele.
- Hoje parece que você não está febril, já passaram e mediram a sua temperatura?
- Sim, ela está 36,4°C.
- Ainda bem.
- Hoje irei na ala das crianças para contar história, você quer ir comigo?
- Eu irei sim, e vou logo avisando adoro histórias.
Ele ri.
- Ontem em casa eu estava pensando numas coisas, diz ela.
- Que coisas?, pergunta ele interessado.
- Vou falar com o Carlos, e com o médico diretor dessa área e se tudo der certo, volto aqui e te conto tudo.
- Já estou ansioso para saber o que é.
Ela pisca para ele e sai, na sala do diretor ela se reúne com Carlos a fim de contar seus planos.
- Bom dia doutor Rubens, diz Luiza.
- Bom dia, o que te traz aqui hoje Luiza?, pergunta Rubens.
- Eu tenho alguns planos e queria pedir a permissão do senhor para realiza-los.
Ele a olha sério e fica ansioso para saber que planos ela tinha em mente.
- Então diga-os Luiza.
- Ontem quando eu fui para casa, matutei e matutei, em como melhorar a estadia dos pacientes e como eu havia visto o ato nobre do Gustavo, me inspirei nele.
- O Gustavo é um ser iluminado, ele alegra as crianças, diz Rubens.
- Com base nisso, quero implantar a música aqui na ala adulto também, eu li em uma revista que a musica serve de terapia e ajuda a pessoa, a ter mais força de vontade na luta contra o câncer.
- Sua ideia me parece boa, e como a senhorita pretende por ela em prática?, pergunta Rubens.
- Por isso que eu chamei o Carlos aqui, eu pretendo pegar uma hora do meu expediente, mais ou menos lá paras três da tarde para bolar esse projeto, e depois eu fico uma a hora, a mais para eu poder cumprir o meu horário, tudo bem Carlos?
- Por mim tudo bem, diz Carlos.
- Então eu tenho o seu consentimento doutor Rubens?
- Sim, a senhorita tem.
Ela sorri contente.
- Tem uma sala que não está em uso, se você quiser usa-la, ela não é muito grande mais arrumando da para utiliza-la, diz Rubens.
- A principio eu gostaria de ir em quarto e quarto, pois há pacientes que não podem sair de seus leitos.
- É você tem razão, uns até se locomovem usando cadeira de rodas, já outros não, faça o que achar melhor, diz Rubens.
Satisfeita ela conta seus planos a Gustavo, ele acha a ideia dela ótima e decide participar dela também. 


Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

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