sábado, 23 de novembro de 2013

Tenha Fé Parte 9

A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.

E é isso que Luiza faz, ao chegar em frente a porta ela bate e Omero pede que entre.
- Com licença, diz ela.
- O que a doutora quer aqui?
- Vim falar sobre o Gustavo.
- Aconteceu alguma coisa com ele?
- Não, mais vai acontecer se o senhor ficar agindo dessa maneira com ele.
- Que maneira?
- Se o senhor proibir ele de fazer o bem, de alegrar as crianças e os adultos, ele pode piorar.
- Ele já está pior, me admira a senhorita não saber.
- Como pior?
- O corpo dele já não anda reagindo tão bem ao tratamento, então eu sei o que é melhor para o meu filho doutora Luiza, o que ele precisa agora é de repouso absoluto, até nós acharmos uma medula compatível para o transplante dele.
- Com todo respeito, o senhor não percebe a luz que o Gustavo carrega consigo, a força que ele passa para as outras pessoas.
- Eu sei que o meu filho é especial, por isso zelo por sua saúde, também sei que a senhorita junto com ele arranjaram um meio de entreter os pacientes, só que você vai ter que continuar sozinha.
- Foi vendo ele, que eu tive essa ideia, ele é o núcleo de tudo, eu proponho um trato com o senhor, se o Gustavo se restabelecer ele poderá voltar a ativa?
- Gostei de você, pois quando quer alguma coisa corre atrás, pois bem se ele melhorar, só se ele melhorar sim ele pode voltar a fazer o que faz sempre.
Ela estende a mão para selar o trato, Omero retribui o cumprimento.
- Obrigada senhor, agora voltarei para o meu trabalho, passar bem.
Ao sair da sala Luiza se sente orgulhosa, conseguiu fazer com que Omero relevasse a situação, na condição que Gustavo ficasse bem. Ela volta para o quarto dele e lhe conta tudo, só que ele não fica tão contente como ela.
- Anime-se, logo você ficará bom, nada de perder a fé, diz ela.
- Agora vou ficar preso neste quarto o dia todo, tem horas que me sinto engaiolado a essa doença.
- Não diga uma coisa dessas, sempre que der venho te fazer companhia.
Ele faz cara de carente.
- Vem mesmo?, pergunta ele.
- Venho sim, te considero mais que um paciente, você se tornou meu ajudante e amigo.
Amigo não era bem o que Gustavo queria, pois ele se apaixonará por Luiza, mais ele pensava "bom isso já é um começo", ele sorri.
- Também gosto muito de você, a gente se entende né, diz ele.
- Agora repouse para você ficar melhor, hoje eu vou sair mais cedo, então não voltarei aqui a tarde, amanhã te vejo de novo.
Ela beija a face dele.
- Tchau, diz ela.
- Até doutora.

Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)

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