A história e os nomes apresentados aqui são de origem fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência.
No fim todos aplaudem os dois, que agradecem de pé com as mãos dadas, reverenciando os aplausos.
- Falei que tudo iria dar certo, diz Gustavo.
Nesse mesmo instante Gustavo tem uma leve vertigem, que o faz desmaiar, por sorte Luiza consegue segura-lo, ele é levado para o quarto para ser examinado.
- Você deve ter se esforçado muito, precisa repousar Gustavo, diz Carlos.
- Eu vou ficar bem, eu sempre fico, diz ele meio zonzo ainda.
- O melhor á fazer, é não se esforçar durante os próximos dias, relata Luiza.
No quarto entra o pai de Gustavo, homem alto, postura firme, cabelos grisalhos.
- O que houve?, pergunta Omero.
- Eu desmaiei, foi só isso pai, diz Gustavo.
- Só isso?, Gustavo você anda fazendo estripulias de mais, você não pode ficar se expondo tanto.
- Pai eu não estou me expondo.
- Está sim, vive se fantasiando, fazendo show, filho sua condição física não lhe permite fazer tanto, diz Omero com voz firme.
- Pai quantas vezes eu já lhe disse, que gosto de estar com as crianças, elas me deixam feliz.
- Se você não parar por bem, parará por mal, eu vou proibir você de entrar na ala das crianças.
Luiza que está no quarto, intervem a favor de Gustavo.
- Senhor não faça isso, as crianças gostam muito do seu filho, e ele delas, um serve de apoio ao outro, na luta contra o câncer.
Omero lê o nome dela no crachá e diz.
- Doutora Luiza, eu sei bem o que é melhor para o meu filho.
- Pai para com essa discussão, por favor!
- Eu já disse, ou você para por bem ou por mal, grita Omero.
- O senhor não pode fazer isso comigo, diz Gustavo.
- Posso pois sou o diretor desse hospital.
- Omero ele precisa descansar, deixe essa conversa para depois, diz Carlos.
- Está bem, depois conversaremos, passar bem meu filho.
Omero sai e Carlos vai junto com ele para esclarecer o que houve, no quarto permanece Luiza.
- Meu pai ás vezes passa dos limites, peço desculpas a você Luiza.
- Não se preocupe, ele quer o seu bem, por isso faz isso.
Gustavo começa a chorar.
- Eu não quero me afastar das crianças e da música, elas são como calmantes para o meu corpo e alma, diz ele com voz embargada.
Luiza segura uma das mãos dele.
- Se depender de mim, você não vai se afastar de nada, diz ela.
Ela passa a mão no rosto de Gustavo e o conforta, assim que ele dorme Luiza sai do quarto e procura Carlos.
- Carlos quero falar com você, diz ela.
- Diga.
- Em que andar fica a sala do Omero?
- Fica no décimo, por que?
- Preciso ter uma conversa com ele, diz ela com voz firme.
Autora: Ana Paula Catarino
(Continua...)
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